Tag: Quinteto Armorial

Nordestinos e sua música, parte 1 | Northeast people and their music, part 1

🇬🇧 From the most original rhythms, strongest contrasts, Brazilian Northeast is a land of intriguing culture. Throughout this episode (and its second part), note how a lot resembles classical music, either in instruments or in group formations. And these geniuses play it with frevo and maracatu! Ariano Suassuna and his league founded the Armorial movement in the 1970s providing the ideological DNA for this mix. From there, Antônio Madureira, Antônio Nóbrega, Capiba, Cussy de Almeida and later Sergio Campelo (from SaGRAMA) managed to originally fuse everything with style and extreme beauty. Honorable mention to Madureira who started the extraordinary Armorial Quintet and later Romançal, provided memorable compositions that continue to influence a legion of artists who deserve all the spotlights. The armorial style compositions, even without lyrics, seem to tell epical stories, like movies. It is a privilege to be close to all of this. But we don’t stop here. The more universal Brazilian Instrumental music practically came to life through the hands of northeastern Hermeto Pascoal and Heraldo do Monte when they formed the Novo Quartet in the 1960s, also represented in this 2 episodes. Since then, dear northeastern people traveled the world, cooked more musical deliciousness and here they are with Sivuca, in Jacaré‘s mandolin, Fernando Melo (from Duofel) and many others. Special attention to the sound of the Brazilian Viola across these episodes — which is commonly associated with the caipira scene in the Southeast and Middle West — has a completely refreshed incarnation in the Northeast, called repente.

🇧🇷 Berço dos ritmos mais originais, terra dos maiores contrastes, região de cultura intrigante é o Nordeste Brasileiro. Ao longo deste programa (e de sua segunda parte), perceba como quase tudo lembra música clássica, tanto nos instrumentos quanto nas formações dos grupos. E o mais incrível é que esses verdadeiros gênios o fazem tocando frevo e maracatu! Suassuna e sua trupe fundaram o Movimento Armorial na década de 1970, que proveu o DNA ideológico para essa mistura. Aí Antônio Madureira, Antônio Nóbrega, Capiba, Cussy de Almeida e depois Sergio Campelo (do SaGRAMA) trataram de fundir tudo direitinho com extrema beleza e originalidade. Menção honrosa a Madureira que iniciou o extraordinário Quinteto Armorial e depois Romançal, nos presenteou com composições memoráveis que continuam influenciando uma legião de músicos que merecem todos os holofotes. As composições armoriais, mesmo instrumentais, sem letra, parecem contar histórias épicas, cinematográficas. É emocionante estar próximo de tudo isso. Mas não paramos aí. A música instrumental brasileira mais universal praticamente nasceu nas mãos dos nordestinos Hermeto Pascoal e Heraldo do Monte quando formaram o Quarteto Novo na década de 1960, devidamente representados nestes dois programas. Desde então vários queridos nordestinos viajaram o mundo, cozinharam mais misturas e estão aí com Sivuca, Fernando Melo (do Duofel), no bandolim do Jacaré e muitos outros. Atenção especial também à sonoridade da Viola Brasileira, espalhada pelos programas, tão peculiar da cena caipira do sudeste e centro-oeste, tem uma encarnação completamente nova, repentista, no nordeste.

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Mil variações | One thousand variations

🇬🇧 Joyce Moreno, or just Joyce, globally recognized for her Bossa Nova tunes, writes, plays and sings music non stop since the 60s. Her scat works (singing without lyrics) is huge and original. One of my preferred compositions is Feijão com Arroz, from one of the albums she released with her husband, the drummer Tutty Moreno. There is also Ulisses Rocha, one of our acoustic guitar colossus, playing one of his most complex compositions. His perfectionism is absolutely impressive. Then we visit the extraordinary Quinteto Armorial in the 70s for a taste of how they left their mark forever in the Northeast music. Heading South, we stop in Rio for a nostalgic composition of K-Ximbinho by Zé da Velha e Silvério Pontes. We also visit Neymar Dias, versatile multi-instrumentist from São Paulo’s music scene that explores new possibilities for the Brazilian viola. And then we arrive in Rio Grande do Sul for a modern execution of an Hermeto Pascoal theme written for and played by Renato Borghetti. This episode is amazing, enjoy!

🇧🇷 Joyce Moreno, ou só Joyce, conhecidíssima representante global da Bossa e MPB, compõe, arranja e canta sem parar desde a década de 60. Seu trabalho com scats (canto sem letra) é imenso e muito original. Uma das minha preferidas é a Feijão com Arroz de um dos álbum que lançou com seu marido, o baterista Tutty Moreno. Tem também o Ulisses Rocha, colosso do violão, tocando uma de suas composições mais complexas e lindas. Seu perfeccionismo é impressionante. Damos um pulo aos anos 70 para visitar o Quinteto Armorial, extraordinários que são, deixaram sua marca para sempre na música nordestina. Rumo ao sul, paramos no Rio para uma nostálgica composição de K-Ximbinho ao som dos sopros debochados de Zé da Velha e Silvério Pontes. Visitamos também Neymar Dias, versátil multi-instrumentista da cena paulistana que vive explorando novas possibilidades na viola. E chegamos no Rio Grande do Sul para um modernoso tema de Hermeto Pascoal escrito para e tocado por Renato Borghetti. Este programa está lindo, aproveite!

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